quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A marquetagem continua

É comum que fiquemos meio basbaques diante de Presidentes recém eleitos. Mas tem gente que exagera. Li no Blog do Vinícius Torres Freire o seguinte:

"A Dilma presidente eleita é muito melhor que a Dilma candidata.(...)
E a mulher está evidentemente feliz e mais leve. Vestida de candidata, com a maquiagem pesada da marquetagem, parecia artificial, limitada, reprimida, dura, como quem usa aqueles coletes ou colares ortopédicos."

Bem, talvez fosse o caso de chamar o marqueteiro às explicações. Então foi só ele sair que o produto melhorou? Em defesa de João Santana, tenho a dizer que ele não saiu de forma alguma. Estamos vendo a depuração do Produto, algo natural após este tempo todo de entalhe. Dilma ainda se trai no seu português esquisito, parece ler o tempo todo ou falar algo decorado. Quanto tenta o improviso sai-se com "vamos rever o aumento do salário mínimo, mas não sabemos como."
O curioso é que, ao falar de tolerância com a Imprensa, da defesa da iraniana que será executada, de diálogo com Governadores, ela parece defender o óbvio. Porém Lula foi, para dizer o mínimo, desastrado ao abordar estes pontos. Correr para corrigir esta postura, respondendo a todos nós que não votamos nela é uma manobra, para citar Torres Freire, de "maquiagem pesada da marquetagem."

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